"A pior crise económica mundial, desde 1929, apresenta numerosas consequências para os trabalhadores e para as suas famílias em todos os países do mundo. Todos os dias vemos e ouvimos falar de encerramentos de fábricas, de perdas de empregos, de despedimentos, de deslocalizações e do aumento do desemprego.
Em contraste, vemos biliões de dólares americanos a serem transferidos para os bancos para os salvar da bancarrota e que servem para pagar grandes somas aos responsáveis, e enquanto isso, o FMI pede a redução das despesas públicas em compensação.
É claro que há algo que não está bem, sobretudo no que respeita aos valores sobre os quais é construído o sistema político e económico actual… É um sistema em que a dignidade humana não é respeitada, em que os trabalhadores migrantes são os primeiros a encontrarem emprego, mas também os primeiros a serem despedidos, em que o direito de organizar-se colectivamente é, frequentemente, o pretexto para despedir um militante ou deslocalizar uma empresa. É um sistema em que o lucro está no centro e não a pessoa humana. "
Como Movimento de Trabalhadores Cristãos, recordamos um princípio que a Igreja sempre nos ensinou: o princípio da prioridade do trabalho sobre o capital. E, no contexto actual, isto leva-nos a estar ao lado dos trabalhadores na sua luta pela justiça, para ganhar o seu “pão diário”! ..."ver texto na integra