UM CONGRESSO PARA AS ALTERNATIVAS!
Sindicalismo

UM CONGRESSO PARA AS ALTERNATIVAS!


CONGRESSO DEMOCRÁTICO DAS ALTERNATIVAS


POR UMA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA- UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Estamos perante o início de uma era nova, desafio mundial a que urge começar a responder pois o meio ambiente e a vida assim obriga. É altura de se delinearem intervenções e pensamentos modernos na busca de outras saídas para o presente e preparar um futuro melhor e promissor.

Um Congresso é sempre uma oportunidade para pensar em novas alternativas, partir para a ação seguindo os princípios democráticos e iniciar o que ainda hoje é somente um sonho, um futuro diferente que queremos. Para isso é necessário que todos ajudem contribuindo para uma política nova, mais justa e participada que terá que ser ativa e combativa, sobretudo contra as injustiças e a pobreza, procurando fazê-lo através de propostas inovadoras discutidas pelos próprios cidadãos num novo modelo baseado no desenvolvimento sustentado.

Querer mais participação democrática é querer contrariar o falhanço do atual modelo da democracia representativa. Esta não dá espaço nem quer uma verdadeira participação dos cidadãos principalmente quando se trata de problemas trazidos pela manipulação ou omissão das causas que nos afligem. Ao analisar as razões desse porquê encontramos graves deficiências como melhorar o conhecimento e a participação cívica das pessoas. É preciso dar um espaço activo às mesmas e aos seus movimentos sociais representativos e alternativos, não só os partidários mas também aqueles nascidos de vontades populares. Só assim se fará face ao desencanto do atual modelo partidário em crise que é pouco representativo e distante, mas que nos rege.

É preciso lançar um modelo de desenvolvimento sustentável baseado precisamente na democracia participativa, onde todos os cidadãos são importantes e todas as atitudes são fundamentais. A proteção do meio ambiente, o ordenamento do território ou mesmo a educação/formação dos cidadãos, quer enquanto produtores quer ainda como simples consumidores.
De uma forma sintética vejamos o alcance que tem o iniciar uma nova era com mais aprofundamento temático, ainda com mais preocupação para com o desenvolvimento sustentado e apostando sempre numa maior participação cidadã em tudo o que nos diz respeito dando preferência ao social, à pobreza, ao emprego, ao meio ambiente, mas também ao lazer á saúde e a outras causas fundamentais que levem a um novo modelo de desenvolvimento de cidadania mais participativa.

A coesão social obriga a mais e melhor estado assim como uma melhor economia que seja verdadeiramente distribuidora da riqueza produzida. Só com as três componentes da economia em pleno funcionamento poderemos avançar para um novo desenvolvimento: a Economia Social, a Economia do Estado e a Privada, Isso exige apoios sólidos e consequentes, onde todos têm que respeitar o ser humano, razão pela qual devem de existir não só para o lucro pelo lucro, mas sim em primeira mão, servir para bem do povo.
Vamos pois iniciar um Congresso e discutir uma democracia representativa e activa, respeitadora da sustentabilidade social e ambiental sabendo que é por aqui que se encontrará uma nova sociedade mais humanizada e com boas perspectivas de futuro. A democracia representativa, não tem sido alvo de debate, pelo que urge encontrar as formas mobilizadoras de esclarecimento das principais questões em causa e dar capacidade para melhorar a pedagogia cívica a todos os que querem mudar como nós. Iniciamos dando um passo, mesmo que pequeno mas fecundo para o amanhã dos presentes e que certamente os vindouros continuarão.


João Lourenço
















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