Sindicalismo
Está declarado o fim da suposta imparcialidade do Judiciário neste país
Nos últimos dias vimos, tanto nos veículos de comunicação da imprensa golpista, como nos meios de comunicação alternativos (internet, blogs etc), a veiculação de uma informação estarrecedora, a notícia de que, após uma ligação de um candidato a Presidente da República, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, parou o julgamento de um recurso impetrado pelo Partido dos Trabalhadores contra a obrigatoriedade do eleitor apresentar dois documentos na hora de votar.
Sete ministros já haviam votado a favor do partido recorrente, concordando com a necessidade de apresentação de apenas um documento com foto, descartando assim a exigência do eleitor ter que portar mais de um documento para votar, o que, fatalmente, excluiria boa parte da população desinformada do processo eleitoral.
Após a ligação do candidato concorrente do partido que era parte no julgamento, o ministro pediu vista dos autos, adiando o julgamento.
Ou seja, o ministro da instância máxima da Justiça brasileira suspendeu um julgamento para, numa manobra para um evidente golpe, atender a interesses eleitorais de um candidato que tem permissão para ligar para o seu telefone a qualquer momento.
Inquestionavelmente, atitudes como essa do ministro destroem não só a essência do STF, mas ofendem toda a nação e comprovam que o Judiciário não funciona só tipicamente, como aplicador da lei, mas também, em muitos casos, como um típico defensor de integrantes da elite dominante.
Aliás, não é de hoje que o Supremo vem atuando de forma interessantemente misteriosa. Foram habeas corpus relâmpagos para banqueiros (Escândalos Opportunity e Banco Marka), defesa da reintegração de posse de grileiros, criticas às ações da Polícia Federal contra a corrupção, perdão aos militares que torturaram e mataram presos políticos na ditadura, impasse em decisão para permitir que Fichas Sujas sejam eleitos e por aí vai...
Tal lobby, o mais público "de todos os tempos" da última semana, traduz-se como um tiro no peito dos incrédulos que ainda tinham esperança de que a imparcialidade reinava de forma absoluta no Judiciário. E o STF não deu nenhuma explicação ao povo.
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